O prefeito do município do Turvo, Marcos Seguro,
vai organizar uma audiência pública envolvendo a Secretaria de Estado
dos Transportes, a Polícia Rodoviária Estadual, o DER (Departamento de
Estradas e Rodagem), deputados da região, para buscar soluções
preventivas contra os acidentes na PR 466. Ainda não há data e nem local
previsto.
A rodovia é uma ligação não pedagiada entre o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso o que provocou o aumento no fluxo de veículos, principalmente, de caminhões bi-trens em 400% desde 2008 quando a rodovia foi recuperada pelo DER. “Até nós do DER quando vamos fazer alguma ação nessa rodovia usamos de toda a cautela pelo grande movimento que a PR 466 possui”, observou o gerente do DER em Guarapuava, Oto Milton Schenfelder.
Além do intenso movimento a imprudência de motoristas ceifa vidas e sangra o asfalto. Somente nos quatro últimos dias 7 pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida nessa rodovia.
“Já conversamos com o DER e com o Governo sobre essa situação e foi implantados tachões em meio a rodovia para inibir a ultrapassagem, mas nada disso adiantou. As pessoas continuam se acidentando e muitas estão morrendo”, diz o prefeito Marcos Seguro. “Vamos realizar uma audiência pública para discutir e buscar soluções, nem que seja a implantação de um radar móvel nos principais pontos críticos”, sugere.
Os pontos de maior gargalo, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, começam no perímetro urbano de Guarapuava; nas proximidades do distrito de Palmeirinha e no local onde aconteceu o acidente que matou 6 pessoas na noite de domingo, dia 1º a cerca de 7 quilômetros do trevo que dá entrada ao Turvo.
“Se todos os motoristas obedecessem rigorosamente a sinalização do trânsito não haveria acidente”, afirma Oto. “Esta rodovia virou um desvio do pedágio; o movimento aumentou e os motoristas estão cada vez mais imprudentes. Foi isso que aconteceu com o motorista do Fiesta no acidente de domingo”, observa um policial rodoviário. Nesse carro estavam quatro pessoas. Todas faleceram e o carro ainda bateu contra outro veículo tirando a vida do casal que viajava no carro.
“Só nesse lugar outras 6 pessoas já morreram em acidentes. Não tem mais como as famílias estarem perdendo pessoas. Precisamos dar um jeito com urgência”, disse o vereador José Mera (PSDB).
MATADOURO PR -466
Nos últimos anos a Rodovia PR-466 tem sido vital para o desenvolvimento da região central do Paraná. Mas também vem se tornando uma rodovia de grande perigo para os trabalhadores e moradores da região. A observação é feita por Orlando Pilatti, morador de Turvo.
“O volume de tráfego tem crescido a cada dia, tornando-se intenso, por diversas razões. Alguns diriam que é o preço do progresso! Mas será que precisa ser assim?” questiona.
“Está na hora da população de Guarapuava, Turvo, Boaventura de São Roque e Pitanga se mobilizarem intensamente pela mudança de mentalidade de cada um de nós motoristas, dos jovens que em breve estarão dirigindo. As Prefeituras destas cidades não podem ficar alheias às tragédias e devem também somar esforços para a constante melhoria desta vital rodovia (acostamentos adequados, sinalização, terceira faixa e outros equipamentos de contenção de velocidade). Polícia Civil, Militar e Rodoviária Estadual não podem ficar apenas na ação de multar ou agir a posteriormente às tragédias, articulando-se com as unidades de trânsito das prefeituras da região. O sacrifício da vida de trabalhadores e cidadãos certamente não é o progresso”, desabafa.
A rodovia é uma ligação não pedagiada entre o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso o que provocou o aumento no fluxo de veículos, principalmente, de caminhões bi-trens em 400% desde 2008 quando a rodovia foi recuperada pelo DER. “Até nós do DER quando vamos fazer alguma ação nessa rodovia usamos de toda a cautela pelo grande movimento que a PR 466 possui”, observou o gerente do DER em Guarapuava, Oto Milton Schenfelder.
Além do intenso movimento a imprudência de motoristas ceifa vidas e sangra o asfalto. Somente nos quatro últimos dias 7 pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida nessa rodovia.
“Já conversamos com o DER e com o Governo sobre essa situação e foi implantados tachões em meio a rodovia para inibir a ultrapassagem, mas nada disso adiantou. As pessoas continuam se acidentando e muitas estão morrendo”, diz o prefeito Marcos Seguro. “Vamos realizar uma audiência pública para discutir e buscar soluções, nem que seja a implantação de um radar móvel nos principais pontos críticos”, sugere.
Os pontos de maior gargalo, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, começam no perímetro urbano de Guarapuava; nas proximidades do distrito de Palmeirinha e no local onde aconteceu o acidente que matou 6 pessoas na noite de domingo, dia 1º a cerca de 7 quilômetros do trevo que dá entrada ao Turvo.
“Se todos os motoristas obedecessem rigorosamente a sinalização do trânsito não haveria acidente”, afirma Oto. “Esta rodovia virou um desvio do pedágio; o movimento aumentou e os motoristas estão cada vez mais imprudentes. Foi isso que aconteceu com o motorista do Fiesta no acidente de domingo”, observa um policial rodoviário. Nesse carro estavam quatro pessoas. Todas faleceram e o carro ainda bateu contra outro veículo tirando a vida do casal que viajava no carro.
“Só nesse lugar outras 6 pessoas já morreram em acidentes. Não tem mais como as famílias estarem perdendo pessoas. Precisamos dar um jeito com urgência”, disse o vereador José Mera (PSDB).
MATADOURO PR -466
Nos últimos anos a Rodovia PR-466 tem sido vital para o desenvolvimento da região central do Paraná. Mas também vem se tornando uma rodovia de grande perigo para os trabalhadores e moradores da região. A observação é feita por Orlando Pilatti, morador de Turvo.
“O volume de tráfego tem crescido a cada dia, tornando-se intenso, por diversas razões. Alguns diriam que é o preço do progresso! Mas será que precisa ser assim?” questiona.
“Está na hora da população de Guarapuava, Turvo, Boaventura de São Roque e Pitanga se mobilizarem intensamente pela mudança de mentalidade de cada um de nós motoristas, dos jovens que em breve estarão dirigindo. As Prefeituras destas cidades não podem ficar alheias às tragédias e devem também somar esforços para a constante melhoria desta vital rodovia (acostamentos adequados, sinalização, terceira faixa e outros equipamentos de contenção de velocidade). Polícia Civil, Militar e Rodoviária Estadual não podem ficar apenas na ação de multar ou agir a posteriormente às tragédias, articulando-se com as unidades de trânsito das prefeituras da região. O sacrifício da vida de trabalhadores e cidadãos certamente não é o progresso”, desabafa.
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