quinta-feira, 30 de setembro de 2010

3º Bloco no debate da Globo: Marina alinhava discurso e põe Dilma em "saia justa"

Por Layne Santos

Dilma trocou "Basil" por Brasil, "tráfego" por tráfico, gaguejou, engasgou com as palavras e não foi convincente ante as críticas de Marina, na questão segurança nacional. A petista ficou nervosa e claramente demonstrou sua insegurança em problemas que são vitais para os brasileiros. No duelo entre as duas candidatas, Marina foi muito superior.

Debate da REDE GLOBO está de morno para frio

Por Layne Santos

Passados mais de 40 minutos e fim do segundo bloco de perguntas, os candidatos à Presidência da República que participam do debate ancorado por William Bonner na Rede Globo, ainda não "esquentaram" a discussão em torno dos principais temas que afligem o país. Medindo a temperatura do que se segue, o debate está mais para morno, quase frio. Um verdadeiro tédio. E a eleição é no domingo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Beto Richa tem melhor desempenho no debate da RPC

Por Layne Santos

Beto Richa (PSDB) foi o mais tranquilo no debate da RPC, segundo avaliação de internautas que acompanharam o debate. Este foi o último debate entre candidatos ao governo do estado, desta semana que antecede às eleições. Richa perguntou e respondeu com coerência, não se perdeu nas questões e tão pouco ofendeu este ou aquele candidato. As críticas emitidas por Richa foram embasadas em fatos reais e de conhecimento público. Na despedida, agradeceu o carinho e apoio que recebeu em sua caminhada pelos municípios paranaenses e disse: "se eleito, meu compromisso será com a população deste estado que quer um Novo Paraná". É esperar para ver!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

No debate da RPC TV - Osmar Dias alfineta: "Na região metropolitana não tem cowboy, só tem playboy"

Por Layne Santos

O candidato Osmar Dias (PDT), disse no debate da RPC, que nas cidades metropolitanas não existem "cowboys" e só "playboys", se referindo à uma questão dirigida ao candidato Luis Felipe (PSOL), sobre o inchaço populacional nas grandes cidades. Nada a ver. A "alfinetada" direta aos moradores de Curitiba e região metropolitana foi inoportuna e descabida, logo no inicio do debate, prova de que Osmar Dias está muito nervoso nesta reta final da campanha.

domingo, 26 de setembro de 2010

Ricardo Barros lança campanha do voluntário

Seja mais um voluntário da campanha

Chegamos à reta final e precisamos da sua ajuda para levar Ricardo Barros ao Senado. Seja mais um voluntário da nossa campanha. Converse com amigos, vizinhos, colegas de trabalho e familiares. Divulgue as propostas de Ricardo Barros para o fortalecimento da Família.


Faça parte do Time 111

Confira as principais propostas


- Modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente pela autoridade dos pais e professores;

- Dobrar a pena para o bandido que leva o menor para o crime;

- Estágio a partir dos 14 anos para alunos do ensino regular;

- Manutenção da ficha criminal do menor infrator depois dos 18 anos

- Renda mínima para idosos a partir dos 65 anos.

Hélio Bicudo: “o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil”

Fonte "A Gazeta"

Durante 25 anos, a biografia de Hélio Bicudo enfeitou os quadros do PT. Com o passar do tempo, o promotor franzino tornou-se um estorvo. Em 2005, ano do mensalão, achou que era hora de se desfiliar.

Na semana passada, Bicudo, 88, voltou ao meio-fio num em defesa da democracia e da liberdade de imprensa. Uma reação a Lula. Acha-o diferente do Lula de quem fora vice, nos anos 80, numa chapa que disputou o governo de São Paulo.

Em entrevista veiculada neste domingo (26) em ‘A Gazeta’, Bicudo declara: sob a liderança de Lula, “o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil”.

- A democracia está sob ameaça? Acho que sim, porque o presidente da República ignora a Constituição, se acha acima do bem e do mal, e, com uma vitória que está delineada em favor da sua candidata, concentrará todos os poderes da República em suas mãos, além do apoio da maioria dos Estados e da população em geral. Com uma pessoa com esse potencial, e que não vê no ordenamento jurídico do país a maneira de estabilizar as discussões e debates, o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, sem dúvida.


- Depois de 25 anos no PT, imaginou que isso pudesse acontecer? De início, não, mas no final, achava que aconteceria essa reviravolta. Foi marcante aquela carta aos brasileiros que Lula escreveu antes da sua primeira eleição, demarcando uma posição muito mais para o neoliberalismo do que para o socialismo.

- Vê diferenças entre o neoliberalismo de FHC e de Lula? Não há nenhuma diferença, porque quem comanda as decisões políticas hoje, como ontem, é o próprio capital.

- O PT indicava uma prática diferente? O PT fazia uma oposição bastante forte nos governos Sarney e Fernando Henrique. A partir do governo Lula, a unanimidade popular que ele foi conquistando afastou a oposição do seu caminho. E o que aconteceu? Sobre o mensalão e os outros atos de corrupção apontados, nada se fez. Quando Lula diz que é presidente da República até sexta-feira à noite, e depois fecha a gaveta e só volta na segunda-feira, pratica crime de responsabilidade. Afinal, como presidente ele jurou obedecer às leis do país. E a Constituição não permite que um presidente da República participe da campanha eleitoral como ele está participando. É crime que leva ao impeachment, mas nem os partidos políticos, nem a sociedade civil movem nenhuma pedra contra isso.


- O que esperar de Dilma? Quem continuará mandando no país vai ser Lula. Dilma diz que ela é o Lula. Então as coisas continuarão como estão, com a mesma corrupção, o mesmo manejo da coisa pública.

- Imaginava voltar às ruas em defesa da democracia?
A gente fica frustrado, depois de uma longa luta em prol da democracia, ver o que estamos vendo. E acho que não temos democracia, até pela maneira pela qual se conduz a vida pública, onde um grupelho toma conta do governo, pondo nele seus parentes, seus amigos… Não é o governo do povo. Veja a própria constituição do Supremo Tribunal Federal, onde não se fez uma consulta maior para a escolha dos ministros. Ela foi pessoal, feita pelo próprio presidente. Leis passam na Câmara e no Senado, por atuação da presidência da República, que transformou o Legislativo em algo sem a menor expressão. [...] Quem manda no país, passa por cima das leis é ele, Lula. Vai eleger a presidenta que fará o que ele quiser.

- Como vê Lula? Um homem inteligente, que poderia usar essa inteligência para implementar e fortalecer a democracia no país, mas optou por incrementar o poder pessoal. [...] Ele sempre mandou no partido, afastou as lideranças que pudessem competir com ele. É o dono, sente-se acima do bem e do mal.

- Os escândalos e o ‘eu não sabia’:
Ele sabia de tudo, deixou as coisas escaparem. A oposição não atuou e, hoje, chegamos onde estamos.

- Incompetência da oposição? Foi inexistência de oposição.

- A saída do PT, em 2005
: Saí porque achei que o partido não estava trilhando a estrada que havia traçado no seu nascedouro. Ele deixou de representar o povo. Pode até ter o voto do povo, mas representa os interesses daqueles que o comandam.

- Lula e a imprensa:
Olha, Lula vive dizendo que a imprensa o prejudica. Eu acho que é o contrário. [...] A imprensa tem ajudado Lula e seus candidatos. Você não pega um jornal, um programa de televisão, que não exiba um retrato dele. O povo não vê o que está escrito além dá manchete. Funciona como propaganda.

- Lula e a popularidade: Mis-en-scène… Pergunto: com tudo isso, o que o Brasil conseguiu, do ponto de vista internacional? Zero. A questão da popularidade não tem relação com a eficiência. Olha o caso do Irã. Tem maior vergonha do que isso? Nossa política externa é péssima. O Brasil não conseguiu colocar uma pessoa em cargo relevante no conceito internacional. Em matéria de Direitos Humanos, botaram lá em Genebra uma pessoa que jejuna nessa área. E onde estão os direitos humanos no Brasil, onde o presidente aceita que a Lei de Anistia contemple também torturadores? E a compra de 36 aviões de caça? Uma brincadeira, desperdício de dinheiro público…

- O ‘ato contra o golpismo midiático’, com CUT, UNE, movimentos sociais e políticos governistas: Lula sempre diz que há uma revolução midiática para retirá-lo do poder. Os pelegos dele é que fizeram o movimento em contrário ao nosso.

- O manifesto pró-liberdade de expressão:
Ontem, mais de 20 mil pessoas já tinham assinado o nosso documento. A semente foi plantada, e agora depende da sociedade. Porque o problema é também de pós-eleição. Repetindo o que já foi dito: se você não vigia, não tem democracia. Deve-se vigiar permanentemente quem governa o país, para que não haja desvios. Seja quem for eleito, independentemente do partido político.

- Vê méritos neste governo? A questão é: o que o governo pretende com sua atuação? Para mim, só autoritarismo.

- O convívio com Lula:
Sim, mas os tempos mudaram completamente. Ele acabou com as lideranças do partido, e lançou uma pessoa que nem era do partido, tradicionalmente, à presidente. Hoje o PT não tem diferença nenhuma dos outros partidos.


- A opção por Marina Silva: [...] Entre os candidatos que estão aí, é ela quem tem as melhores condições, do ponto de vista de sua vida, do trabalho que já fez e se propõe a fazer…

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ricardo Barros tem vocação para a vida pública, saiba mais sobre sua atuação e projetos

ENTREVISTA

Ricardo Barros (PP) é uma pessoa determinada na vida particular e na vida pública. O quarto dos cinco filhos de Bárbara e Silvio Barros foi o primeiro aluno de engenharia civil da Universidade Estadual de Maringá (UEM) a se formar em quatro anos, em um curso de cinco.

Pouco tempo depois, Ricardo encarou o desafio de se candidatar a prefeito de Maringá. Saiu com 1% das intenções de votos e venceu as eleições, tornando-se o prefeito mais jovem da história da cidade, aos 29 anos.

O trabalho à frente da prefeitura o lançou a deputado federal. Hoje, Ricardo está no quarto mandato da Câmara. Foi líder no Congresso e vice-líder na Câmara, e é reconhecido como um dos melhores parlamentares do país.

Ricardo tinha uma reeleição garantida para deputado federal, contudo a determinação o fez encarar a dura disputa para uma das vagas de Senador nessas eleições, concorrendo com Roberto Requião, Gleisi Hoffman e Gustavo Fruet. Ricardo é candidato na coligação Novo Paraná que tem Beto Richa candidato ao Governo.

Ele afirma que se preparou para a disputa. Percorreu todas as cidades do Paraná por duas vezes com o objetivo de conhecer as necessidades dos paranaenses. E em cada cidade montou grupos de apoio. “São essas pessoas que vão fazer diferença nessa reta final da campanha. Estou animado com a vitória”, disse.

Ricardo Barros, que é também presidente estadual do Partido Progressista e vice-presidente da FIEP, respondeu perguntas enviadas pelas redações dos jornais que compõem a Associação dos Jornais Diários do Paraná (ADI-PR).

- O senhor tinha uma reeleição garantida para deputado federal, por que resolveu encarar esta disputada eleição de Senador?

Eu me preparei para ser Senador do Paraná. Sei que estou preparado. Há 20 anos venho servindo à comunidade paranaense. Fui prefeito de Maringá, o mais jovem da história da cidade aos 29 anos. Realizei uma administração moderna e voltada para o futuro. Inúmeras obras que prepararam a cidade para ser o que é hoje, uma das melhores do país.
O trabalho feito em Maringá foi reconhecido nas quatro eleições seguidas de deputado federal. As pessoas que conhecem o nosso trabalho, sabem que podem confiar.
Nesses quatro mandatos fui o deputado que mais trouxe verbas federais para o Paraná. Recursos para obras em mais de 240 cidades, beneficiando milhões de paranaenses. Recentemente estive por duas vezes em todas as cidades paranaenses para conhecer de perto os sonhos da nossa gente. Fiz reuniões com a população, com líderes locais e regionais. Hoje posso dizer que sei o que a nossa gente quer, e é por isso que vou trabalhar no Senado.

- O senhor foi vice-líder do governo Lula na Câmara e agora está na oposição, acha que isso pode confundir o eleitor ?

Não acho. Eu fui nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso líder do Governo no Congresso e fui nomeado pelo presidente Lula, vice-líder na Câmara. Foram nomeações do presidente da república. Isso é o reconhecimento da minha competência e capacidade de articulação política em trabalhar por um país melhor. Nas eleições sempre estive do mesmo lado. Em 2002 fiz campanha com Beto Richa para o governo, em 2004 e 2008 apoiei Beto para a prefeitura de Curitiba. Da mesma forma que para presidente estive com Serra, Alckmin e agora com Serra. Estou no mesmo grupo político das outras eleições.

- Acha que o fato de ser o único candidato do interior entre os quatro principais ao Senado pode lhe render mais votos agora na reta final?

Não acho que seja fundamental, mas de fato sou o único do interior. Pode ajudar na medida em que o eleitor do interior entender que é importante ter no Senado alguém que conhece bem as suas necessidades. Alguém que vai olhar com mais cuidado para a sua região. Principalmente pelo fato de ter realizado a Caravana Progressista em todos os municípios. Montei estruturas nas cidades que começam a funcionar agora na reta final da campanha e que nos levarão à vitória.

- O senhor tem feito algumas propostas que algumas pessoas consideram polêmicas como a mudança do Estatuto da Criança e do Adolescente, a manutenção da ficha criminal do menor infrator. Qual o objetivo dessas mudanças ?

São propostas que estão ligadas ao fortalecimento da família. Quero ser o Senador da família paranaense. Vou legislar tornando mais difícil o aliciamento dos jovens pelos traficantes. Proponho dobrar a pena do maior que traz o menor para o crime. Quero aumentar as oportunidades mudando a Lei do Estágio e permitindo que alunos do ensino regular possam, a partir dos 14 anos, estudar meio período e trabalhar meio período. Isso vai ocupar o tempo do jovem que vai aprender um ofício, gerar renda para a família e conviver com gente de bem. A mudança no Estatuto é para recuperar a autoridade dos pais sobre os filhos e dos professores sobre os alunos. Temos que rever regras. Da forma como está, não há mais respeito. Precisamos poder passar aos nossos jovens os princípios que aprendemos com os nossos pais e avós.

- A próxima legislatura no Senado vai ser marcada por uma grande renovação. O Governo tem apostado em candidatos para fazer a maioria na casa, caso eleito qual será o seu comportamento nas votações ? Com o Governo, com a oposição ?

Antes de qualquer coisa, vou legislar em favor do Paraná e seguindo os meus princípios morais e religiosos. Quero estar lá para ajudar o nosso Estado. Autorizar empréstimos internacionais para obras de infraestrutura, agricultura e saneamento. Trabalhar em harmonia com o governador. É necessário recuperar a harmonia entre a representação do Governo e do Senado. O Paraná perdeu muito nos últimos anos, por causa de atritos entre os senadores e governadores.
No ano que vem estaremos renovando 66% do Senado, mudar a Constituição requer o apoio de 60% dos senadores. E aí faço o alerta para a necessidade do voto consciente. De votar em pessoas que estejam interessadas em ajudar, efetivamente o Estado. Isso eu posso fazer, sou um político de resultados. Trabalho para resolver as demandas que caem na minha mesa.

- Por que as escolhas dos seus suplentes ?

Foram escolhas políticas. Tenho dois suplentes dos quais me orgulho muito. Administradores públicos capazes que já demonstraram isso durante as suas carreiras. Meu primeiro suplente é José Richa Filho, filho do saudoso ex-governador José Richa, ex-secretário da administração de Curitiba e ex-diretor do DER. O outro suplente é o vereador Mario Celso Cunha de Curitiba. Mario Celso é vice-presidente da União de Vereadores do Paraná e por meio dele homenageio todos os vereadores do Paraná, aqueles que fazem política na ponta, direto com a população.

- A última pesquisa Datafolha mostrou o empate entre você e Gustavo Fruet na terceira colocação na disputa das duas vagas. Restam cerca de duas semanas, há tempo de virar o jogo e vencer o pleito ?

Sem dúvida. Historicamente as eleições de Senador no Paraná se decidem nos últimos dias. Flávio Arns há oito anos saiu de 2 %, praticamente não aparecia nos levantamentos e acabou vencendo com uma ótima votação. Na minha primeira eleição (para prefeitura de Maringá) sai com 1 % e venci. As pesquisas mostram o nosso crescimento na reta final, há ainda um grande índice de indecisos. Acredito nas minhas propostas de fortalecimento das famílias e desenvolvimento do Estado. Estou animado com a vitória.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Região Sul: chuva e vento forte

Do Clima Tempo

Uma nova frente fria avança sobre o Sul do Brasil e nuvens bastante carregadas estão crescendo nos três Estados, mas principalmente sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.A situação é de alerta o dia todo para o risco de chuva forte, ventania e raios nos três estados.

Rio Grande do Sul

No decorrer desta terça-feira, quantidades de chuva acima de 50 milímetros podem ser acumuladas em muitas áreas do Estado, inclusive na Grande Porto Alegre. As rajadas de vento podem superar os 75 km/h, em alguns momentos. Há risco de alagamentos nos centros urbanos.

Santa Catarina

A quantidade de chuva acumulada até o fim desta terça-feira pode chegar aos 50 milímetros, especialmente em localidades do sul do Estado, no planalto e no oeste. As rajadas de vento podem chegar aos 75 km/h. Há risco de raios.

Paraná

As pancadas de chuva tendem a ocorrer principalmente à tarde e à noite. Na Grande Curitiba, em áreas próximas da divisa com o Santa Catarina e da fronteira com o Paraguai e a Argentina, chove a qualquer hora. Há condições para raios em todo o Estado. No decorrer desta terça-feira, as rajadas de vento podem chegar aos 75 km/h. O volume de chuva acumulado até o fim do dia não deve superar os 40 milímetros.

Osmar imita Lula: “Eu não sabia que o fim da multa do FGTS prejudica trabalhadores”

Do Fábio Campana

Vejam, o Osmar fala tanto em Lula que incorporou o principal bordão do presidente, o “eu não sabia”. No debate da RIC, questionado por Beto sobre porque propôs o fim da multa de 40% do FGTS para os trabalhadores demitidos, Osmar disse que não sabia que esse projeto prejudicaria os trabalhadores.

E quando soube, retirou o projeto. Só que Osmar apresentou de novo o projeto, tentou duas vezes acabar com a multa. E convenhamos, é difícil não saber qual o prejuízo ao se retirar uma indenização em dinheiro que uma pessoa recebe quando é demitida.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ACEPI promove 1º JANTAR DANÇANTE DO EMPRESÁRIO DE PITANGA

Da redação

A diretoria executiva da ACEPI (Associação Comercial e Empresarial de Pitanga), está promovendo para o próximo dia 1º de outubro, o primeiro evento social para associados e convidados.

O Jantar Dançante do Empresário de Pitanga, será realizado no Centro de Eventos Dom Antônio, na Vila Planalto, à partir das 20 horas, com animação da Banda Heloá. Os convites estão sendo vendidos a R$ 30,00 por pessoa , na sede da ACEPI. Participe!

Serra diz que corrupção é questão de caráter

Da Agência Estado

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, abriu hoje a sua propaganda no horário eleitoral gratuito questionando os últimos escândalos envolvendo tráfico de influência na Casa Civil. "Mais uma vez é aquela história 'Não vi nada, não sei de nada'", criticou. O tucano disse que é preciso refletir sobre os episódios de corrupção e afirmou que o problema da política atual está no caráter. "Se isso vale para as pessoas, vale para o País. É isso que eu defendo."

Na tentativa de se aproximar do eleitor mais humilde, a campanha questionou também a política de juros, na qual o governo acaba "pagando mais para os mais ricos" quando "poderia" reajustar, com esse recurso, o salário mínimo nacional para R$ 600. "Quero assumir um compromisso: como presidente, quero reajustar o benefício em 10%", prometeu o candidato, num discurso direto aos aposentados, os quais, segundo Serra, foram tratados com respeito quando ele foi ministro da Saúde.

O programa mostrou a trajetória humilde do candidato, projetos e ressaltou que Serra é "o homem que conhece melhor o Brasil, melhor do que Dilma". Além do reajuste no salário mínimo, Serra propôs a ampliação do programa Bolsa-Família. No fim, a campanha exibiu imagens do lançamento da candidatura do tucano, em que ele se emociona ao declamar trechos do Hino Nacional.

A candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, abriu o programa apresentando os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram o crescimento econômico e seu reflexo na sociedade brasileira. "O resultado prova: a vida do brasileiro melhorou", disse Dilma, ao comparar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o do antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A campanha petista listou números que apontam para o aumento do consumo das famílias, a abrangência do fornecimento de energia elétrica e água encanada. "Temos agora a obrigação e o dever de avançar mais", disse a petista, que se apresentou como a candidata que esteve ao lado de Lula e, portanto, "sabe o que precisa ser feito" e "sabe como fazer".

O programa do PT apresentou aos eleitores as metas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e mostrou o depoimento de um casal dekassegui que morou por dez anos no Japão e voltou porque a situação econômica melhorou no Brasil. "Temos recursos para seguir crescendo. É hora de acelerar e seguir em frente, para oferecer uma vida melhor para todos os brasileiros."

Em pouco mais de um minuto, a presidenciável Marina Silva (PV) mostrou a sua trajetória política e se apresentou ao eleitor como a "responsável" pelas políticas que derrubaram o desmatamento no País. A candidata não deixou de mencionar o motivo de sua saída do Ministério do Meio Ambiente. "Preferi sair e manter minha coerência", afirmou.

Guarapuava: Requião apoia Ribas Carli e irrita Artagão, diz jornalista

A recente passagem de Requião por Guarapuava estremeceu relações até antes, consideradas inabaláveis. Tudo porque Roberto Requião posou em fotos e manifestou apoio ao candidato a deputado estadual do PSDB, Bernardo Carli, o filho mais novo do prefeito Fernando Ribas Carli. Artagão Júnior, que disputa o mesmo espaço político e, é candidato a reeleição pelo PMDB do Requião, sentiu o "dissabor" da atitude de Requião.

Com informações do jornalista Fábio Campana

Artagão de Mattos Leão está de maus bofes com Requião. Foi sempre seu fiel aliado em Guarapuava e agora Requião o troca por Ribas Carli, de olho no apoio do prefeito e sua família. O candidato é Bernardo, que substituiu o irmão envolvido em acidente que matou dois jovens em Curitiba, caso que comoveu o mundo.

Agora, a família Yared, do rapaz morto no acidente, volta a questionar a morosidade da polícia de Requião quando da investigação sobre o acidente que levou dois rapazes a morte.

Governo faz intervenção nos Correios para conter crise e preservar Dilma

Lula interrompe férias do ministro Paulo Bernardo para cobrar providências a fim de evitar novos escândalos às vésperas da eleição

Do Estado de São Paulo

A 13 dias da eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu ontem as férias do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e cobrou dele providências para estancar a crise na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Lula quer que Bernardo seja uma espécie de interventor para fazer uma operação pente-fino na estatal e apagar o foco de tensão política que pode respingar na campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.

Foi o ministro que, ao lado da então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, recomendou ao presidente a troca de comando nos Correios. As mudanças no primeiro escalão ocorreram em 28 de julho, sob a alegação de que era preciso combater o fisiologismo e a ineficiência na empresa.

De lá para cá, porém, a crise aumentou a ponto de derrubar Erenice e o diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues Silva, conhecido como “coronel Quaquá”. Disputas fratricidas entre o PMDB e o PT por cargos, negociatas e conflito de interesses na estatal preocupam o Palácio do Planalto.

Franquias. No diagnóstico de Lula, a briga de poder nos Correios é o pano de fundo de muitas das acusações que têm alvejado a Casa Civil. O presidente quer saber, porém, se há mais problemas à vista para evitar novos escândalos às vésperas da eleição de 3 de outubro.

O presidente dos Correios, David José de Matos, é amigo de Erenice há 30 anos. Ele substituiu Carlos Henrique Custódio, apadrinhado pelo PMDB e demitido por Lula após reclamações de Erenice sobre queda na qualidade de prestação dos serviços e uma polêmica envolvendo a renovação de franquias postais. “O governo quer oxigenar a administração dos Correios”, disse, à época, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi.

Marco Antônio de Oliveira também foi defenestrado da diretoria de Operações da ECT. Na sua cadeira sentou-se, até ontem, o coronel Quaquá. A queda de Silva ocorreu 24 horas depois de o Estado revelar que ele era testa de ferro do empresário argentino Alfonso Conrado Rey na empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA).

Erenice caiu antes, na quinta-feira, após reportagem da revista Veja mostrar que o tráfico de influência dentro da Casa Civil tinha uma ponta na MTA. Israel Guerra, filho de Erenice, intermediou na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a devolução da certificação de voo da MTA, que havia sido suspensa. Para tanto, Guerra contou com a ajuda do amigo Stevan Knezevic, servidor da Anac cedido para a Casa Civil.

O rastro de escândalos também abateu Stevan e o advogado Vinícius de Oliveira Castro. Sobrinho de Oliveira, o ex-diretor de Operações dos Correios, e sócio de Guerra na consultoria Capital, Castro foi acusado de receber propina de R$ 200 mil dentro da Casa Civil. Segundo Veja, o dinheiro seria a “comissão” paga a funcionários da pasta por interessados na compra extra do medicamento Tamiflu, usado para o tratamento da gripe suína.

Paulo Bernardo é cotado para assumir a Casa Civil em eventual governo Dilma. Por enquanto, porém, sua missão é a de fazer a radiografia política dos Correios para afastar os escândalos e blindar a candidata do PT. Na reformulação dos Correios, ele indicou o novo diretor de Recursos Humanos, Nelson Luiz Oliveira de Freitas.

Nos bastidores, políticos e empresários afirmam que muitas das negociações na Casa Civil, à época de Erenice, tinham o objetivo de ampliar a participação da MTA nos Correios e fazer dela o embrião da nova empresa de logística da estatal, voltada para o transporte de cargas.

Lula pediu ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, na reunião de ontem da coordenação de governo, que acelere as investigações para apurar todas as denúncias sobre corrupção na Casa Civil e nos Correios.

Dilma disse não querer fazer “ilações” sobre a disputa de poder nos Correios. “Tudo está sendo investigado e posso garantir que vamos apurar até o fim”, insistiu ela. “Não vamos descansar enquanto toda a verdade não vier à tona. Quem errou será punido, seja ele quem for”, emendou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Argumento

ALEXANDRE PADILHA: “O governo é o maior interessado na completa apuração”
MINISTRO DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Serra promete 13º salário para Bolsa Família

Da Agência Brasil

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nessa segunda-feira (20) que planeja ampliar o Programa Bolsa Família, pagando o décimo terceiro salário para quem recebe o benefício. Segundo ele, apenas no Nordeste a medida aumentará em mais de 2 milhões o número de atendidos pelo programa.

Atualmente mais de 6 milhões de famílias recebem o benefício no Nordeste. Segundo Serra, é necessário também elevar de 5% para 10% o reajuste a ser concedido aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Isso [as propostas] não vão afetar a estabilidade porque eu sei onde estão as possibilidades”, afirmou Serra, lembrando que é economista e conhece o que é possível na proposta do Orçamento Geral da União.

O candidato passou ontem a maior parte do dia na região metropolitana de Recife. Na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, Serra fez caminhada e comício no bairro de comércio popular. No discurso, ele ressaltou a necessidade de investir mais em projetos de formação técnica e educacional. Reiterou que pretende ampliar os cursos técnicos de enfermagem.

À noite, o candidato do PSDB participou de um debate organizado pelo Sistema Jornal do Comércio de Pernambuco – responsável por redes de rádio e televisão, portal na internet e jornal. No debate, Serra respondeu a perguntas feitas pelos candidatos do PV, Marina Silva, e do P-SOL, Plínio Sampaio, além de jornalistas.

A ideia inicial era que as questões mantivessem relação com os problemas do Nordeste. Porém, assuntos nacionais foram incluídos no debate. Serra reiterou a necessidade de mais segurança nas zonas fronteiriças do país como medida de combate às drogas, afirmou que pretende reduzir os juros cobrados no Brasil e retomar obras paradas em todos os estados.

A candidata do PT, Dilma Rousseff, não participou do debate. O mediador do programa, jornalista Carlos Nascimento, afirmou que a assessoria da candidata informou que ela tinha problemas de agenda.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dilma: não dá para saber tudo que acontece em família

Da Agência Estado

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, evitou fazer comentários hoje sobre a série de escândalos que afeta a chefia da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, pasta que ocupou entre 2005 e 2010, argumentando também não acreditar "que uma pessoa saiba tudo o que acontece na sua própria família". A presidenciável petista ainda atacou o seu principal adversário, José Serra (PSDB), que classificara o desconhecimento de Dilma sobre o assunto de "incapacidade ou cumplicidade".

A petista lembrou o caso de um integrante do PSDB de São Paulo que teria arrecadado R$ 4 milhões em doações mas não teria repassado os recursos para o caixa de campanha tucano. "Também não acredito que alguém saiba tudo o que aconteceu no governo dele (Serra)", disse a candidata.

"Até porque eu tenho visto que o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A, autarquia vinculada à Secretaria de Transportes de São Paulo), que ele nomeou, sumiu com R$ 4 milhões da campanha dele", afirmou Dilma, referindo-se ao suposto desvio de recursos que teria sido feito pelo ex-presidente da autarquia Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

A candidata participou de rápido evento de campanha em Alcântara no município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, acompanhada pelo governador e candidato à reeleição Sérgio Cabral (PMDB) e por dezenas de candidatos a deputado estadual, federal e senador. A petista ficou cerca de 20 minutos no local. Deu entrevista, tomou um café, fez um rápido e confuso corpo a corpo e foi embora.

domingo, 19 de setembro de 2010

Beto Richa conquista apoio de funcionários da Sanepar

Com informações do Fábio Campana

Beto Richa participou de uma carreata ontem (18) com o candidato ao Senado Ricardo Barros e lideranças do Norte do Paraná em Paiçandu, município vizinho de Maringá. Também foi à Feira de Ponta de Estoque, no Parque de Exposições de Maringá, que recebe mais de 250 mil pessoas entre compradores e lojistas neste fim de semana.

Em Paiçandu, mais de 300 veículos acompanharam a carreata até o centro da cidade, onde Beto parou para conversar com eleitores em um ponto de encontro da população local nos fins de semana na Avenida Curitiba.

Um grupo de funcionários da Sanepar que trabalha na região aproveitou a presença de Beto na cidade para manifestar apoio ao Candidato da Coligação Novo Paraná. “Somos contrários ao que acontece na Sanepar. Queremos uma empresa organizada, com objetivos e metas e não apenas com demagogia e política”, afirmou Paulo Batiston, funcionário da Sanepar em Maringá. Beto disse que a Sanepar será reorganizada. “Vamos ter uma diretoria séria e competente. Vamos valorizar os funcionários e fazer a Sanepar voltar a ser referência nacional e orgulho do Paraná”, afirmou.

João Herbert Garbelini, também funcionário da Sanepar, disse que está decepcionado com a forma como o ex-governador e candidato ao senado Roberto Requião tratou a população de Paiçandu, ameaçando o prefeito de não enviar recursos porque o prefeito cobrava uma passarela na rodovia. “Agora nós vamos dar o troco e votar no Beto, que é a pessoa com as propostas que nós escolhemos, junto com os parceiros dele, o Ricardo Barros e o Gustavo Fruet”, disse Garbelini.

A vice-prefeita de Paçandu, Maria Rita Braz Zirondi (PPS), disse que acompanha o trabalho de Beto Richa, que é nascido no norte do Paraná. “Temos que acreditar na força da juventude do Beto, na sua competência administrativa. Precisamos da duplicação da estrada Paiçandu a Maringá, de passarelas, de investimentos na saúde, na educação e na pavimentação asfáltica. Ele vai fazer tudo isso por nós, como fez por Curitiba”, disse ela.

sábado, 18 de setembro de 2010

Cartórios eleitorais fazem último plantão de fim de semana

Da assessoria do TRE

Eleitores têm até o dia 23 para solicitar para emissão da 2ª via do título

Esse é o último fim de semana antes do término do prazo para solicitar a segunda via do título de eleitor, que acaba no próximo dia 23 de setembro. Por isso, cartórios eleitorais de alguns Estados vão funcionar em regime de plantão neste fim de semana (18 e 19).

De acordo com a Justiça Eleitoral, para tirar a segunda via ou para a reimpressão do título de eleitor, é preciso apresentar um documento oficial com foto, assim como no dia da eleição, em 3 de outubro.

São considerados documentos oficiais as carteiras de identidade ou identidades funcionais, certificados de reservista, carteiras de trabalho, carteiras nacionais de habilitação com foto e passaporte. Certidões de nascimento ou casamento não serão aceitas.

Código Eleitoral proíbe prisões de candidatos a partir de hoje


Da Agência Brasil
A determinação, que vale para os 15 que antecedem o pleito, está expressa no Código Eleitoral

De hoje (18) até 3 de outubro, dia das eleições, candidatos a cargos eletivos, membros de mesas receptoras e fiscais de partidos não poderão ser detidos nem presos, a não ser em caso de flagrante. A determinação, que vale para os 15 que antecedem o pleito, está expressa no Código Eleitoral.

Já no período entre 28 de setembro e 5 de outubro, o Código Eleitoral determina que essa garantia se estenda aos eleitores. Dessa forma, desde cinco dias antes, até 48 horas depois do pleito, nenhum eleitor poderá ser detido nem preso, com exceção dos casos de flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

O Código Eleitoral também assegura que o juiz eleitoral ou o presidente da mesa receptora de votos tem competência para expedir a salvaguarda em favor de eleitor que sofrer qualquer tipo de violência na sua liberdade de votar ou pelo fato de já haver votado. Quem desrespeitar essa garantia pode ser preso por até cinco dias.

Paraná tem 26,9 mil casos de dengue confirmados neste ano

Da Agência Brasil

Regionais com mais casos são Maringá, Foz Iguaçu e Londrina

De 59.195 casos de dengue notificados este ano no Paraná, 26.987 foram confirmados. Desses, 26.141 são autóctones(contraídos no território do estado) e 846 casos importados. Até agora, foram registrados 56 casos de febre hemorrágica, que causaram oito mortes.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, José Lúcio dos Santos, esses números mostram a importância de a população trabalhar em conjunto com os municípios na adoção de medidas para a eliminação de criadouros do mosquito da dengue.

Das 22 regionais de saúde do Paraná, 14 apresentaram casos autóctones, o que representa 63,64% do total. As regionais com maior números de casos autóctones são as de Maringá, com 8.456 casos, de Foz do Iguaçu, com 6.590, e de Londrina com 2.928.

Gleisi cresce, chega a 44% e empata com Requião, segundo Datafolha

Matéria publicada no Jornal Gazeta do Povo - Edição 18/09/2010

Segundo a pesquisa, a petista ganhou 3 pontos percentuais e se igualou com o ex-governador na corrida pelo Senado. Fruet está em terceiro, com 21%, e Barros em quarto, com 18%

A petista Gleise Hoffman (PT) cresceu três pontos percentuais e empatou em primeiro lugar com Roberto Requião (PMDB) na disputa pelas duas vagas paranaenses no Senado. Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (18), Requião e Gleisi têm 44% das intenções de voto cada um. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

No final de julho, Requião tinha 50%, e Gleisi, 28%. Na semana passada, a vantagem do ex-governador era de três pontos: 44% a 41%.

Gustavo Fruet (PSDB) continua em terceiro lugar, com 21%, e Ricardo Barros (PP) está em quarto, com 18%. Rubens Hering (PV) tem 3% e Gilgerto (PCB) tem 2%. Professor Piva (PSol), Walmor (PSol) e Sargento Pedroso (PRTB) estão com 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram.

Afirmam que vão votar em branco para uma das vagas 7% dos eleitores, e 3% disseram que votarão em branco para as duas vagas. Entre os indecisos, 35% não sabem em quem votar para uma das vagas e 19% não sabem para as duas vagas. A soma dos votos é maior do que 100% porque nessas eleições cada cidadão vai votar para dois candidatos ao Senado.

O Datafolha ouviu 1.240 pessoas entre os dias 13 e 14 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TRE-PR com o número 21.776/2010 e no TSE sob o número 30.034/2010.

Entre os dias 20 e 23 de julho de 2010 foram realizadas 1.008 entrevistas, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob registro nº 17416/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 21696/2010."

Entre os dias 23 e 25 de agosto de 2010 foram realizadas 1.008 entrevistas, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob registro nº 19644/ 2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 25671/2010.

Entre os dias 6 e 8 de setembro de 2010 foram realizadas 1.512 entrevistas, com margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob registro nº 21413/ 2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 29067/2010.

Beto Richa com 600 professores em Cascavel

Das agências

Beto Richa reafirmou seu compromisso com a educação nesta sexta-feira (17), em Cascavel, em encontro com cerca de 600 professores da região Oeste. “Os professores já sabem do compromisso que eu tenho com a educação. Está no meu DNA: José Richa foi um grande governador dos professores, sensível, amigo, diálogo franco e aberto permanentemente com os professores, que conheceram os maiores avanços naquele período”, afirmou Beto, destacando que a educação será prioridade. “Assim como fiz em Curitiba, a educação será prioridade”, disse.

No encontro, Beto ouviu dezenas de reivindicações da classe. Na entrada, Beto foi abordado pelos professores do Colégio Estadual Attílio Fontana, um dos maiores de Toledo, que entregaram um dossiê com informações e imagens que denunciam o péssimo estado de conservação da escola. “É uma escola que precisa de reforma imediata. Atendemos 1.200 alunos e a situação é precária, horrível, sem condições”, disse João Batista de Oliveira, diretor do Colégio. “Nos últimos cinco anos foram feitos apenas pequenos reparos”, observou a pedagoga Dianete Ragazzan, membro do Conselho Escolar do Colégio. “Protocolamos um pedido de providências em 2006, mas até agora nada. A única coisa que temos são promessas”, denunciou a pedagoga Fernanda Trindade.

Entre as principais reivindicações dos professores da região Oeste, que o Estado assuma os custos do transporte escolar para que os municípios possam direcionar recursos para investimentos em capacitação continuada, formação profissional e valorização salarial de professores e profissionais de educação. “Hoje, são os municípios que arcam com esses custos”, explicou a professora Sueli Goiz da Silva, presidente do Sindicato dos Professores de Cascavel, que representa 1.400 professores.

Os professores também querem a diplomação do Programa de Capacitação para Docentes da Faculdade Vizivali. De acordo com Sueli, o problema atinge mais de 25 mil professores que aguardam o reconhecimento dos diplomas. “Essa situação está travada desde 2005 e precisamos de uma solução”, disse Sueli. “Ainda faltam os certificados da Vizivali. O atual grupo que governa o Estado nos enganou. A gente fez o curso em 2005 e até agora não recebemos o diploma”, disse a professora Ondina de Fátima Teixeira Cardoso, de 44 anos, do município de Boa Vista da Aparecida.


Para ela, Beto Richa tem as melhores propostas para o setor da educação paranaense. “Simpatizo muito com o Plano de Governo do Richa, especialmente no que se refera à educação. Soube que em Curitiba ele ampliou a licença maternidade de 4 para 6 meses. Essa é uma demonstração do jeito do Beto de governar”, lembrou Ondina. “O Beto é corajoso e honesto. Ele não teria feito uma votação tão grande em Curitiba por duas vezes. O povo não se engana duas vezes”, completou a professora, reivindicando melhores salários e condições de trabalho.

“Acredito nas propostas do Beto e acho que ele fará um bom governo”, afirmou a professora Thaísy Galdino Pivato, de 33 anos, da rede estadual de ensino, em Capitão Leônidas Marques, reclamando do atendimento oferecido pelo Serviço de Atenção à Saúde (SAS). “Acho que o Estado poderia oferecer um Plano de Saúde para os professores num formato mais amplo. Hoje, é muita burocracia. Para conseguir uma consulta especializada, antes você precisa passar pelo clínico geral. Além disso, é muito demorado, liguei em março pra conseguir uma consulta em julho. Isso é um absurdo”, disse a professora. Thaísy sugere que o atendimento possa ser feito em todos os municípios. “Para conseguir atendimento, a gente precisa vir a Cascavel”, completou.

Empresários

Em Cascavel, Beto Richa também participou de um evento de campanha do candidato a deputado federal João Destro (PPS), que reuniu cerca de 2.000 pessoas na Associação Atlética Coopavel. “Vou governar com os olhos voltados para o interior, onde as pessoas mais precisam das oportunidades. Temos visto por todo o Paraná muita carência, muita dificuldade, mas por outro lado é um Estado rico em potencialidades, que foram mal exploradas nos últimos anos, justamente por falta de um governo eficiente, que tenha planejamento, que possa estabelecer prioridades e o compromisso em fazer o melhor. Nós vamos fazer essa gestão profissional e técnica, privilegiando e valorizando os servidores públicos do Estado.
130 vereadores

No fim da noite, Beto Richa participou de um encontro com 130 vereadores de municípios da região Oeste do Paraná, no comitê de campanha, em Cascavel. “Queremos, hoje, fazer uma corrente para eleger o Beto. Não tem 2.º turno, é agora!”, defendeu o vereador Júlio César Lemes da Silva (PMDB), de Cascavel. “O Beto está preparado para ser governador do Paraná, ele tem sensibilidade, respeito e escuta os paranaenses”, completou.


“Beto Richa é a melhor opção porque, ao contrário dos outros, que prometem, já mostrou que faz em Curitiba. Beto Richa é um grande avanço. Voto e apoio o Beto pela capacidade de diálogo e conciliação. Chega de truculência”, afirmou o vereador Léo Mion (PSDB), de Cascavel.“O Beto está melhor preparado para governar o Paraná que o Osmar. Eu estou apoiando o Beto porque o PMDB e o PT são nossos adversários e agora o Osmar fez a coligação com esses partidos. Essa coligação eu não aceito. Me sinto traído pelo Osmar”, considerou o vereador Valdir Antônio Todeschatto, o Dantinho, presidente do PDT de Três Barras do Paraná.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cida Borghetti pede desconto em salário de dias não trabalhados

Da assessoria da ALEP

Os deputados Ademir Bier (PMDB) e Cida Borghetti (PP) protocolaram nesta sexta-feira (17) pedidos de desconto em seus salários dos dias que não irão cumprir expediente na Assembleia Legislativa. Com isso, subiu para 17 o número de deputados que solicitaram o desconto em função do recesso, que teve início nessa quarta-feira (15). Eles deixarão de receber o valor de R$ 6.192,00. Os deputados paranaenses recebem R$ 12.384,00 mensalmente.

Nesta quinta-feira (16), os parlamentares que protocolaram os pedidos de desconto foram Jocelito Canto e Fabio Camargo, ambos do PTB; os petistas Tadeu Veneri e Luciana Rafagnin; Elio Rusch (DEM); Luiz Carlos Martins (PDT); Marcelo Rangel (PPS) e Rosane Ferreira (PV).

Na quarta-feira (15), primeiro dia do recesso, a solicitação foi feita por Nelson Justus (DEM), presidente da Assembleia Legislativa; Alexandre Curi (PMDB), 1.º secretário; os também democratas Durval Amaral e Plauto Miró Guimarães Filho; Douglas Fabrício (PPS), Chico Noroeste (PR) e Ademar Traiano (PSDB).

A sugestão para que ocorresse o desconto partiu do deputado Jocelito Canto, que apresentou o requerimento à Mesa Diretora esta semana. O presidente da Casa, Nelson Justus, sugeriu que a decisão fosse particular de cada deputado.

Segundo Justus, a população poderá acompanhar as informações sobre quais os parlamentares que abriram mão do salário no Portal da Transparência, disponibilizado no site da Assembleia (www.alep.pr.gov.br) e usado para a prestação de contas da Casa e dos deputados.

Pitanguenses saúdam caravana de Beto Richa

Ricardo Barros e Beto Richa, que discursou em Pitanga, ao lado do presidente do PSDB - José Osny Schon (ex-prefeito) e do ex-prefeito Alexandre Carlos Buchmann, o popular Tico (PTB) e a ex-vice prefeita Nara Dequêch Teigão, além de outras lideranças locais e regionais.
Por Layne Santos

A população compareceu no campo Sertanejo no bairro Vila Nova, participou de carreata e no centro da cidade manifestou apoio ao candidato do PSDB

Mesmo com o sol forte das 12 horas e a cidade em horário de almoço, não faltou público para transmitir apoio ao candidato do PSDB, Beto Richa, em sua rápida passagem por Pitanga nesta sexta-feira (17). O helicóptero que trouxe Beto Richa, pousou no campo Sertanejo às 12 horas onde ele era aguardado por centenas de pessoas. Após cumprimentar populares, Richa seguiu em grande carreata pelas ruas centrais, onde foi acolhido com carinho por adultos, idosos jovens e crianças que acenavam positivamente para sua comitiva ao lado de Ricardo Barros.

Na nova Praça Largo dos Pioneiros, obra da administração do ex-prefeito Tico e vice-prefeita Nara (2005/2008), outro grupo aguardava Beto e mesmo com o sol muito forte, centenas de pessoas buscavam a proteção de uma sombra ou das marquises das lojas centrais para ouvi-lo. “Apenas uma saudação, nós estamos fazendo mais de 10 cidades no dia de hoje, viemos dar um abraço a vocês. Agradecer de coração esse carinho, esse calor humano, esse entusiasmo de todos vocês. Na certeza, de que no dia 03 de outubro, o Paraná será vitorioso nas urnas com um projeto de renovação política, um projeto de respeito, um projeto de resultados que vai melhorar a vida de todos os paranaenses! Agradeço ao Osny, ao Tico, a Nara, aos vereadores, todas as lideranças que estão apoiando a candidatura nossa, a candidatura do Novo Paraná. Queremos para o Senado da República, Ricardo Barros e Gustavo Fruet. Meus irmãos, faltam poucos dias para o dia das eleições. Onde o futuro de Pitanga, do Paraná e do Brasil, estará em jogo. Depende da gente! Vamos lutar com garra, com determinação, com amor para defender o estado do Paraná e o Brasil, daqueles que se uniram de forma contraditória atendendo seus interesses pessoais de momento. E aqui, nós temos uma união com o povo desse estado, com afinidade, com princípios, com grandes soluções para melhorar o estado do Paraná. Conto com vocês, vamos à vitória e que Deus nos abênçõe e muito obrigado!”, discursou Beto Richa.

Pela segunda vez em Pitanga, durante a campanha eleitoral, Richa enfatizou que o Novo Paraná será do diálogo aberto com a população. Vieram também ex-vereadores, vereadores, suplentes, ex-prefeitos, ex-vices prefeitos e lideranças que acompanhavam a caravana de Beto Richa na região. Seguindo uma agenda extensa, de 12 municípios por dia, pela manhã, Beto já havia passado por Laranjeiras do Sul, Campina da Lagoa, Roncador, Palmital e pousou em Pitanga a caminho de Cascavel, apenas para cumprimentar a população e garantir seus compromissos com a região central.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alexandre Curi cumpre a lei e não recebe sem trabalhar

Por Layne Santos

Alexandre Curi, deputado estadual (PMDB), dá o exemplo e pede dispensa de pagamento dos dias de recesso durante a campanha eleitoral. O pedido foi protocolado na diretoria da assembleia e está sendo seguido por outros deputados.

O desconto de parte de seus salários em função do recesso eleitoral, que teve início nessa quarta-feira (15). Até o dia 30, período em que não serão realizadas sessões plenárias e os deputados estarão dispensados para se dedicarem à campanha eleitoral, eles deixarão de receber o valor de R$ 6.192,00. Os deputados paranaenses recebem R$ 12.384,00 mensalmente.

A população poderá acompanhar as informações sobre quais os parlamentares que abriram mão do salário no Portal da Transparência, disponibilizado no site da Assembleia (www.alep.pr.gov.br) e usado para a prestação de contas da Casa e dos deputados.

Beto Richa em Pitanga, nesta sexta 17

Por Layne Santos

Mais uma vez, Beto Richa vem a Pitanga nesta campanha eleitoral, o encontro com a população será nesta sexta-feira, às 11hs na praça da matriz de Santana, aberto para todos os simpatizantes, correligionários e partidos de apoio à caravana Novo Paraná.

Richa falará de seu plano de governo e confirmará com os pitanguenses seus compromissos com o município que tem fortes lideranças a frente de sua campanha, como o ex-prefeito Alexandre Carlos Buchmann (Tico), a ex-vice prefeita Nara Dequêch Teigão, o ex-prefeito José Osny Schon e vereadores, suplentes, ex-vereadores e representantes de toda a sociedade pitanguense.

Será mais um momento importante na política local, pois a população tem uma expectativa muito grande para o próximo governo em projetos que promovam o crescimento de Pitanga.

Richa chegará de helicóptero às 11h no campo de futebol sertanejo, em seguida se dirigirá para a praça em frente a igreja Matriz de Santana.

MP pede julgamento de Carli Filho em júri popular

Do Bemparana

A Promotora de Justiça Lucia Inez Giacomitti Andrich, da Segunda Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, que trabalha no processo contra o ex-deputado Carli Filho entregou seu parecer na escrivania judicial na tarde desta quarta-feira (15). No documento, ela pede que o ex-parlamentar seja levado a júri popular.

O advogado de acusação Elias Mattar Assad declarou que o MP foi fiel ao que constou do Inquérito Policial e confirmado em Juízo. As penas pedidas pela Promotora, do Código Penal, oscilam entre 12 e 30 anos de reclusão.

Nos próximos dez dias o processo estará em mãos dos Assistentes da acusação que representam familiares das vítimas. Após isso, seguirá para a defesa formular suas alegações finais por cinco dias e ao Juiz para decidir sobre a sentença de pronúncia e julgamento do acusado pelo Tribunal do Júri. Quanto a esta probabilidade, o advogado Elias Mattar Assad declarou que nada deterá sua marcha para julgamento pelo júri popular. "Mesmo a análise se tratou-se de duplo homicídio doloso eventual qualificado, homicídio culposo ou mero acidente de trânsito, é da competência exclusiva do tribunal do júri, ou seja, nem o Juiz poderá abstrair dos sete jurados esta análise. Em suma, ele deverá ir a júri popular como todo cidadão em igual situação jurídica", declarou Assad.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Deputados pedem para que tenham descontados de salários, os dias não trabalhados na assembleia

Da assessoria da ALEP

Sete deputados protocolaram nesta quarta-feira (15), pedidos para que a Assembleia Legislativa desconte de seus salários os dias de recesso eleitoral, que teve início nesta quarta-feira (15). Nos 15 dias em que não serão realizadas sessões plenárias e os deputados estarão dispensados para se dedicarem à campanha eleitoral eles deixarão de receber o valor de R$ 6.192,00. Os deputados paranaenses recebem R$ 12.384,00 mensalmente.

Os parlamentares que solicitaram o desconto foram Nelson Justus (DEM), presidente da Assembleia Legislativa; Alexandre Curi (PMDB), 1.º secretário; os também democratas Durval Amaral e Plauto Miró Guimarães Filho; Douglas Fabrício (PPS), Chico Noroeste (PR) e Ademar Traiano (PSDB).

A sugestão para que ocorresse o desconto partiu do deputado Jocelito Canto, que apresentou o requerimento à Mesa Diretora esta semana. Na última sessão plenária antes das eleições, que aconteceu nessa terça-feira (14), o presidente da Casa, Nelson Justus, sugeriu que a decisão fosse particular de cada deputado.

Segundo Justus, a população poderá acompanhar as informações sobre quais os parlamentares que abriram mão do salário no Portal da Transparência, disponibilizado no site da Assembleia (www.alep.pr.gov.br) e usado para a prestação de contas da Casa e dos deputados.

Em cima do muro, coisa feia!

Aquele sujeito que detêm o poder e fica em cima do muro numa campanha eleitoral, é o pior eleitor que pode existir para os candidatos que disputam o governo.

Mas muito pior, é quando ele desce nas vésperas da eleição, faltando poucos dias, como um oportunista de última hora, que vem só para sair na foto ao lado do candidato, depois de todo o trabalho feito. Esse sim, merece o repúdio do eleitor.

José Dirceu:Brasil tem ‘excesso de liberdade’ de imprensa

Do Blog do Josias de Souza

‘Eleição da Dilma é mais importante que a eleição do Lula’

‘É a eleição de um projeto político, a Dilma nos representa’

Dilma ‘passou por um câncer. Ela sente muito isso ainda’

‘Existe, hoje, uma disputa contra nós na comunicação’

‘Problema não é censura, é o abuso do poder de informar’

Articulador oculto da campanha presidencial de Dilma Rousseff, José Dirceu se expôs por inteiro numa palestra que proferiu na Bahia. Deu-se na noite de segunda-feira (13). O deputado cassado falou para uma plateia de petroleiros. Ele não suspeitava, mas foi ouvido também por repórteres.

As palavras de Dirceu não deixam dúvidas quanto à presença dele na definição dos rumos do PT e no dia a dia da campanha de Dilma Rousseff. Para ele, o jogo da sucessão de Lula está jogado. Acha que, sob Dilma, o PT terá mais peso do que teve nas gestões de Lula.

Traçou planos, elencou amigos, esquadrinhou inimigos e levou à mesa temas que o petismo normalmente esconde, como os efeitos do câncer sobre a agenda de Dilma. Entre s reforma que julga pendentes, listou a demcoratização dos meios de comunicação. Acha que há “excesso de liberdade” de imprensa no país.

Vão abaixo alguns trechos da palestra de José Dirceu:

- Dilma e o PT: “A eleição da Dilma é mais importante do que a eleição do Lula, porque é a eleição do projeto político, porque a Dilma nos representa. A Dilma não era uma liderança que tinha uma grande expressão popular, eleitoral, uma raiz histórica no país, como o Lula foi criando [...]. Então, ela é a expressão do projeto político. [...] Independentemente de nós termos essa coalizão [partidária], o PT é a base dela”.

- O câncer e a agenda: “[...] Cancelaram vários compromissos [de campanha]. Na minha avaliação foi um erro, mas ele é justificado. Nossa candidata estava num momento muito difícil, muito cansada, tendo que se dedicar aos programas de televisão. Tendo que ir aos Estados. [...] Primeiro, nós temos mais de 40 anos de idade, segundo que ela passou por um câncer. Ela sente muito isso ainda. E a tensão dessa campanha foi muito grande. [...] Infelizmente, aconteceu isso, o cancelamento da agenda. Várias agendas”.

- Futuro do partido: “O PT teve 17% de votos em 2002/2006 para a Câmara, [...] vai ter agora 21%, 23%, eu espero, tudo indica. Tem que ter 33% em 2014. O PT tem que se renovar, tem que abrir o PT para a juventude”.

- Importância do PMDB: “Quando nós pusemos o Alencar como vice do Lula, nós ganhamos a eleição [de 2002]. Como nós ganhamos essa eleição quando o PMDB não ficou com o PSDB. Aquele movimento [da oposição] anti-Renan Calheiros, anti-Sarney… Vocês não vão acreditar que eles são éticos, né? Eles, evidentemente, o que queriam era romper a aliança nossa com o PMDB.

- Papel do BNDES: “O BNDES está consolidando, fundindo a base dos setores, senão nós não conseguimos competir no mundo. [...] Nós temos que fortalecer o Brasil, o Estado, a política econômica e distribuir renda…”.

- Aparelhamento: “Não é verdade essa discursera do Serra. [...] Eles falam: ‘os sindicalistas dirigiam as empresas estatais’. É verdade, nós indicamos sindicalistas mesmo. Agora, vamos ver o balanço [de FHC e Lula]. [...] Não fizemos nenhum investimento como eles fizeram vários desastrosos”.

- Estratégia da ‘direita’: “Quem pode ter poder? Primeiro, o poder econômico. [...] As Forças Armadas estão, hoje, profissionalizadas. O poder econômico se aliou com qual poder? Com a mídia. E qual é o poder que pode se contrapor ao poder econômico e ao poder da mídia no Brasil? É o poder político…”

- Corrupção: Os “graves problemas de nosso sistema político, problema de caixa dois, [...] de corrupção que tem na administração pública, em grande parte para financiar campanha eleitoral, porque o sistema está apoiado nisso, no poder econômico. [...] Campanha de presidente é R$ 200 milhões, R$ 300 milhões. Ora, quem vai financiar isso? As pessoas físicas? Não, as empresas. Aí começa: nomeação dirigida, licitação dirigida, emenda dirigida, superfaturamento, tráfico de influência. Não é que vai acabar, mas o financiamento público, o voto em lista… Nós temos que repensar o sistema político brasileiro”.

- Reformas: “As outras reformas, a tributária, a democratização dos meios de comunicação, o problema da terra, das Forças Armadas, que são questões que não estão equacionadas no Brasil ainda hoje, elas dependem da nossa maioria, depende do país se consolidar porque o país só resolve problemas quando são maduros”.

- Liberdade de expressão: “Dizem que nós queremos censurar a imprensa. Diz que o problema é a liberdade de imprensa. O problema do Brasil é excesso, [...] abuso do poder de informar, o monopólio e a negação do direito de resposta e do direito da imagem. [...] Os tribunais brasileiros estão formando jurisprudência. Se vocês lerem os discursos do Carlos Ayres Britto [ministro do STF], aquilo não é voto é discurso político, que a liberdade de imprensa está ameaçada no Brasil, que é um escândalo…”

- Aliança mídia-oposição: “Eles estão preparando a agenda deles para o primeiro ano de governo. [...] O governo sempre é disputado. [...] Com o apoio da imprensa, eles [da oposição] tentam tomar a opinião pública, forçando determinadas definições ou tentar impedir que nós apliquemos determinadas políticas. Ou paralisando no Congresso ou criando um clima na sociedade contrário…”

- Batalha pessoal: “Temos que nos preparar para a disputa dessa fixação da mídia comigo. [...] Eu disputo, eu enfrento. Eu não deixo nada sem resposta. Eu faço a disputa política na sociedade, no meu blog, dentro do PT. [...] Eu continuei participando da vida política do país, da vida do PT. [...] Eles querem que eu seja condenado, eles querem me banir da vida política do país…”

Beto Richa na RPC: “Meu secretário de Educação será o Flávio Arns”

Da assessoria

Em entrevista à RPC TV, nesta terça-feira (14), Beto Richa afirmou que convidará o professor e senador Flávio Arns para a Secretaria de Educação. “Flávio é um nome de referência, que trabalhou e militou na área, tem grande conhecimento e sensibilidade para a Educação”, afirmou Beto. “Se eleito, se os paranaenses me honrarem, me derem a felicidade de ser Governador do Estado, meu secretário de Educação será o Flávio Arns”, disse Beto Richa.

Frente fria afeta temperaturas no Paraná

Com informações do Simepar

A frente fria vinda do norte da Argentina atingiu as regiões Oeste, Sudoeste e Sul do Paraná já na noite de segunda-feira. Algumas regiões de União da Vitória e Porto União ficaram desabastecidas de água potável, devido a duas quedas de energia geradas por vendavais que afetaram a estação de tratamento de água na noite de segunda-feira.

A normalização do abastecimento estava prevista para as 22 horas de ontem. Segundo a meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, Sheila Paz, a chuva atingiu o Estado pela fronteira Oeste, acompanhada de trovadas e ventos de 60 km/h. Em Foz do Iguaçu, a primeira mudança sentida foi no aumento da umidade do ar, que chegou a 89%.


Da segunda-feira até as 8 horas de ontem, Foz do Iguaçu tinha registrado 31,4 milímetros de chuva. São Miguel do Iguaçu tinha registro de mais de 27 mm no mesmo período. Santa Helena e Salto Caxias também tiveram marcas acima dos 20 mm. A frente fria avançou para o Leste do Paraná, mas sem chuvas significativas.


Na Capital o tempo ficou encoberto durante todo o dia, e as temperaturas não subiram como nos últimos dias. Hoje, a previsão é de marcas amenas pela manhã no Leste e Sul do Paraná, e termômetros com máxima de até 29ºC no Noroeste. Em Curitiba a oscilação fica entre a mínima de 11ºC e a máxima de 21ºC. Sol encoberto pela manhã, com sol à tarde.


Amanhã pode haver chuviscos na Grande Curitiba e tempraturas entre 12 e 25 graus. Na sexta-feira, o tempo pode estar instável na Capital e os termômetros marcarem entre 12 e 21 graus. No sábado a máxima fica em torno dos 17C. Domingo, mais chuviscos e temperaturas entre 9 e 19 graus.


Seco — O tempo seco no Estado tinha feito aumentar significativamente o número de atendimentos a incêndios em vegetação no Paraná, onde não chovia desde o início de agosto. “Durante todo o ano passado foram registradas 7.198 ocorrências. Este ano, atendemos até agora (começo da manhã de ontem) quase 8 mil”, disse o chefe da Divisão de Defesa Civil, major Osni José Bertolini.


Apesar da instabilidade, O major faz um apelo à população para que não realize queimadas (práticas agropastoris ou florestais, onde o fogo é usado de forma controlada, atuando como fator de produção) nesses dias. “As chuvas que chegaram hoje (ontem) ao Estado ainda são muito fracas e isoladas para modificar o atual quadro de incêndios florestais”, destacou.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Osmar defende voto a favor da privatização

Da Gazeta do Povo - Edição 14/09/2010

Senador diz que venda das empresas de telecomunicação foi positiva para o país e que fim da multa do FGTS foi proposto, mas retirado

O candidato do PDT ao governo do Paraná, Osmar Dias, defendeu ontem sua decisão de ter votado no Senado a favor da emenda constitucional que permitiu a privatização das telecomunicações no país. A votação foi objeto de crítica do principal adversário de Beto Richa (PSDB). O candidato tucano afirmou que Osmar o chama de privatista, mas já teria votado a favor de privatizações.

“Foi uma decisão tomada em conjunto pela maioria do Congresso, unindo parte da oposição à situação”, disse Osmar. “Optamos por privatizar as telecomunicações diante de uma demanda da sociedade. É bem diferente de vender um banco estadual e deixar uma dívida criminosa para o estado pagar”, afirmou, voltando a responsabilizar o adversário tucano pela venda do Banesta­do. A entrevista foi concedida por Osmar logo depois de sua participação no Paraná TV – 1.ª Edição.

Osmar disse que seu voto refletiu a realidade político-econômica do país durante o governo de Fer­­­nando Henrique Cardoso.”Foi im­­­­portante a abertura das telecomunicações para modernizar e difundir o acesso à telefonia móvel e à informação. Não houve prejuízo para a sociedade brasileira, pelo contrário.”

O pedetista negou que tenha sido privatista na votação no Senado que decidiu pela desfederalização do gás canalizado, ocorrida em 1995. “Não houve privatização. Eu votei pela desfederalização dos direitos sobre o gás, pois, neste caso, os estados têm condições melhores de gerenciar os próprios interesses do que a União. Quem optou pela privatização, o fez”, defendeu-se.

Outra acusação rechaçada por Osmar diz respeito às duas propostas por ele apresentadas no Congresso, nos anos de 1997 e 2001, que pediam a redução gradativa da indenização de 40% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o trabalhador demitido sem justa causa.“Esses projetos foram retirados por mim. Conversando com as centrais sindicais tive, à época, consciência de que este não era o melhor entendimento e os retirei. A crítica é sem efeito, pois o contéudo foi repensado a tempo de não causar nenhum prejuízo ao trabalhador”, afirmou.

Privatista?

Durante seu primeiro mandato como senador, Osmar Dias, então no PSDB, votou com o partido em propostas de emenda constitucional que permitiram privatizações. Proposta de redução de multa do FGTS também causou polêmica:

Telecomunicações

A Proposta de Emenda Constitucional 36 viabilizou a exploração dos serviços de telecomunicação por empresas privadas. A PEC foi aprovada em dois turnos no Senado. Osmar Dias votou a favor da proposta em ambos.

FGTS

Em de 1997, Osmar apresentou Proposta de Emenda Constitucional 30/97 para retirar gradativamente o direito à multa de 40% sobre o FGTS que trabalhadores recebem quando são demitidos sem justa causa. Osmar atacou a multa novamente, quatro anos depois, quando apresentou projeto de lei em que propunha, além de extinguir a indenização, acabar também com os 20% a que tem direito o trabalhador demitido por culpa recíproca com o empregador. Ambos os projetos foram arquivados antes da votação.

Gás canalizado

Em agosto de 1995, Osmar votou a favor da Emenda Constitucional 9, que permitiu à União contratar empresas privadas na pesquisa e lavra de gás natural e outros fluidos.